sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Carona Segura

Por Valter Ferreira da Silva;*
Felipe Espindola Carmona;*
Gabriela Gonchoroski Gonsalves.*

Você é responsável por quem carrega na garupa...

Com a chegada do verão e período de férias viagens são comuns para todos, mais motociclista lembre-se que você é responsável pela segurança daqueles que pegarem carona em sua motocicleta, portanto certifique-se de que estará atendendo ao que a legislação estipula. A idade mínima para o passageiro é de 7 anos, assegure-se de que ele possua condições de cuidar da própria segurança durante o trajeto e dê a ele as seguintes dicas:
• Usar sempre capacete dentro das especificações do CONTRAN e certificado pelo INMETRO
• Usar roupas adequadas e de cores claras para facilitar a visualização. Principalmente à noite e em dias de chuva
• Não tentar ‘pilotar’ a motocicleta junto com o condutor, pois este tipo de comportamento coloca em risco a segurança de ambos, o mau posicionamento do carona desloca o centro de gravidade e acentua o risco de acidente
• Estar atento no momento da ‘arrancada’ para não cair da motocicleta com este primeiro impulso
• Manter sempre os pés firmes nas pedaleiras, para evitar o atrito com o chão e consequente acidente
• Não distrair a atenção do piloto, pois pode causar graves acidentes

Lembre-se: transportar menores de sete anos é infração gravíssima, penalizada com multa e suspensão do direito de dirigir!

As vestimentas dos caronas devem seguir as mesmas recomendações acima citadas, pois em caso de queda os mesmos estão sujeitos aos mesmos riscos que os condutores.

Echarpes – ou outro tipo de assessório da vestimenta que se projete para além da cintura quando a pessoa está em pé, poderão enrolar na roda ou na corrente quando o passageiro sentar no banco da moto.
Cadarços – O cadarço dos sapatos, fios ou cordões que se projetem do calçado, das barras das calças, ou mesmo de cintas colocadas na cintura, poderão causar acidentes quando o passageiro sentar no banco da motocicleta.
Bolsas – Cuidado com bolsas e sacolas com alças longas que possam permitir proximidade com a roda traseira.

Você motociclista deverá verificar a utilização correta dos EPI disponíveis aos seus passageiros:

Observe a fixação do capacete. A jugular deve ser ajustada para que o capacete fique firme na cabeça. A numeração/tamanho do capacete deve estar de acordo com cada passageiro.
A viseira deve ser fechada antes do deslocamento.
Passageiro de chinelo ou rasteirinha corre o risco de ferimentos graves nas extremidades dos membros inferiores.

Oriente seu passageiro para as seguintes situações durante a viagem:
Não colocar os pés no chão em nenhuma situação até o desembarque.
Ensine que a moto deita para o lado de dentro da curva e que isso é a garantia da sua estabilidade. Por isso o passageiro deve acompanhar o movimento do piloto.

Bagagem compatível com o equipamento.
Lembre-se também que ao acomodar a bagagem a ser transportada ela deve estar de acordo com o equipamento utilizado.
O excesso de bagagem também poderá caracterizar infração, segundo o CTB - Código de Trânsito Brasileiro; e se a mercadoria não estiver bem acomodada poderá cair na pista e causar sérios acidentes.

*Valter Ferreira da Silva
Motociclista Profissional; Idealizador e Fundador do SINDIMOTO/RS; Diretor Presidente SINDIMOTO/RS; Gestor em Transporte Terrestre; Perito de Trânsito; Instrutor de Pilotagem; Examinador de Trânsito; Pós-Graduando em Segurança no Trânsito.

*Felipe Espindola Carmona
Motociclista Profissional; Advogado Especialista em Direito do Trabalho; Professor de Legislação Aplicada; Diretor Jurídico SINDIMOTO/RS.

*Gabriela Gonchoroski Gonsalves
Motociclista Profissional; Dirigente Sindical SINDIMOTO/RS; Acadêmica em Ciência Política.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comportamento do Pedestre

Mesmo sendo motoristas, não podemos esquecer, que também somos pedestres. E por tanto temos deveres e proibições também.

Nossos Deveres:

Nas estradas andar sempre em sentido contrário ao dos veículos e em fila única, utilizando obrigatoriamente, o acostamento, onde existir;
Nas vias urbanas, onde não houver calçada ou faixas privativas a ele destinadas, andar sempre à esquerda da via, em fila única e em sentido contrário ao dos veículos;
Somente cruzar a via pública na faixa própria, obedecendo à sinalização;
Quando não houver faixa própria, atravessar a via pública perpendicularmente às calçadas e na área de seu prolongamento;
Obedecer a sinalização.

Nossas Proibições:

Permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-lo onde for permitido;
Cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes ou túneis, salvo onde exista permissão;
Atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim;
Utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com e devida licença da autoridade competente;
Andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
Desobedecer a sinalização de trânsito específica.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Comportamento

Continuando nosso raciocínio de que durante as festas de final de ano e férias escolares, nos deslocamos de um lado para o outro sempre com a cabeça longe do que realmente deveríamos estar focados. Em um determinado momento somos pedestres, em outro, condutores. Mas não podemos esquecer que enquanto condutores devemos estar atentos para alguns detalhes.

Como condutores devemos:

Dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito;
Manter também distância de segurança do veículo que segue à frente;
Aproximar o veículo da calçada nas vias urbanas, para embarque e desembarque de passageiros;
Nas vias urbanas, realizar o retorno somente nos cruzamentos ou locais próprios;
Prestar socorro às vítimas em caso de acidentes;
Obedecer a sinalização;
Acatar as ordens das autoridade de trânsito,
Manter-se na mão de direção, e na faixa apropriada;
Portar documentos obrigatórios;
Manter o veículo em bom estado de funcionamento e segurança.

Mas existem algumas proibições também.

Ultrapassar pela contramão outro veículo em locais sem visibilidade suficiente, bem como nos cruzamentos ou passagem de nível;
Transitar em marcha-à-ré, salvo distância necessária para pequenas manobras;
Entregar a direção do veículo a pessoa não habilitada;
Dirigir embriagado ou drogado;
Disputar corrida por espírito de emulação;
Dar fuga a pessoa perseguida pela polícia;
Dirigir veículo de categoria ou espécie para o qual não esteja habilitado;
Desacatar as ordens das autoridades;
Dirigir com exame de validade da habilitação já vencido;
Desrespeitar a sinalização e as regras de preferência.

Na semana que vêm, estaremos comentando sobre o comportamento do pedestre.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Festividade ou Infelicidade ?

Por Marcelo Madruga*

O período do ano que se aproxima nos faz lembrar de acontecimentos de alegria e confraternização.

O Natal remete-nos ao nascimento de Cristo e todas as suas obras que nos foram passadas através da Sagrada Bíblia. Ensinamentos de paz, harmonia, fraternidade, solidariedade e união. Receber e oferecer presentes são gestos que estreitam os laços de amizade e amor entre nós e os nossos.

O Ano Novo reporta aos dias que virão; novos desafios, novas aspirações e continuidade da nossa vida.

Infelizmente, para o trânsito, essas datas nos fazem ligar um sinal de alerta. Como são datas comemorativas, muitas pessoas acabam se excedendo no uso das bebidas alcoólicas, algo que já se tornou normal entre nossas famílias e círculos de amizades. Até aí, está tudo bem. Somos humanos e temos o direito de apreciar o que a vida nos proporciona e alegrarmos nossa noite da maneira que quisermos. O problema principal (que acaba sendo fatal) destas festividades é conduzir veículos após ter ingerido essas bebidas. Vários grupos familiares acabam não festejando estas datas. Relacionam essas datas ao sofrimento e a tristeza. Perderam, para o trânsito, entes queridos. Perderam, para o trânsito, a razão da festividade. Não dão presentes, mas distribuem lágrimas e abraços dolorosos. Não celebram os dias que vem, porém, amargam os momentos que foram e que nunca voltarão.
Por isso, senhor(a) leitor(a), façamos um pacto: Vamos festejar, vamos alegrar nossos corações nestas datas vindouras e não deixemos que a morte adentre pela nossa chaminé; não deixemos que o vermelho do sangue manche o glorioso branco da paz.

Presenteie as pessoas que amas com uma carona segura ou uma corrida de táxi.

Festeje o começo de uma nova etapa de sua vida com atenção, educação e segurança.

Faça com que todo o final de ano aumente o seu comprometimento com a festividade de alegrias e não com a infelicidade das perdas.

Saúde, paz, força e união.

Boas festas!

*Agente de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC
Responsável pela Equipe de Educação para o Trânsito da EPTC.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Na Defensiva

Com a aproximação do verão e das férias escolares, é normal o aumento de veículos circulando pelas rodovias. O que não podemos esquecer é de dirigir de forma defensiva, ou seja, de modo a se evitar acidentes de trânsito.

O que é dirigir na defensiva?
Um motorista defensivo é aquele que dirige tomando em consideração a falta de habilidade e de conhecimentos do “outro motorista”, é o que reconhece não possuir nenhum domínio sobre as ações imprevisíveis de outros motoristas, dos pedestres nem sobre as condições do tempo e das vias públicas, e que, portanto, desenvolve várias práticas defensivas, evitando ou reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito.
A direção consciente, a utilização da legislação, de conhecimento técnicos e de ações corretamente condicionadas, desenvolvem o hábito de dirigir na defensiva, evitando acidentes.
Em resumo, o motorista defensivo dirige com educação, eficiência e segurança.

Forma Preventiva: É quando o condutor desde o momento que assume a direção de um veículo, avalia suas condições física e mental, as condições da via, do veículo, do tempo, evitando acidentes ao trafegar com as devidas margens de segurança. Dirigindo preventivamente, o condutor consegue observar, prever e reagir no tempo certo e de acordo com as condições do trânsito.

Forma Corretiva: É a reação do condutor, através de ações corretamente condicionadas, ao se defrontar com uma situação de emergência ou perigo, a fim de evitar acidentes.
Exemplos:
- Retirar o pé do acelerador para controlar uma derrapagem;
- Aliviar o pé sobre o freio para controlar um travamento de roda,
- Movimentar levemente a direção para controlar uma aquaplanagem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência


Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Abrir Mão da Preferência


O condutor do veículo de número 1, quando notar, perceber ou sentir que o veículo da esquerda não está reduzindo a velocidade e que poderá entrar mal (não se sabe por que razão e nem vem ao caso sabê-lo), deve abrir mão, imediatamente, da vantagem de passar primeiro. Se assim proceder, terá tudo a lucrar: terá evitado uma colisão e poupado tempo e dinheiro. Além do mais livrar-se-á de um rosário de incomodações e sentirá a satisfação de não ter causado lesões corporais, materiais e psicológicas no infrator. Tome o cuidado de poupar danos materiais e traumatismos físicos e psicológicos aos outros no trânsito ou saiba perdoar seus erros, como nós gostaríamos de sermos poupados e perdoados no dia que viéssemos a cometermos algum erro, quase sempre de caráter involuntário. Muitas colisões acontecem por falta de sensibilidade dos condutores. Frequentemente nos deparamos com pessoas que têm sensibilidade adormecida ou como se diz na gíria, localizada nos calcanhares. Lembre-se que a cortesia é chave mestra da direção defensiva e da segurança rodoviária. Trate os outros no trânsito da mesma forma como gostaria de ser tratado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fazer o Simples

Muitas pessoas após leituras sobre o tema trânsito, certamente poderão dizer que o que leram é simplesmente o óbvio e que qualquer pessoa de bom senso pratica espontaneamente, as recomendações contidas nas leituras. Apesar de concordar, em parte com as pessoas que assim pensam, sou abrigado a pensar que muitos condutores, infelizmente, não usam o bom senso na direção de veículos e mostram o pior de si mesmos quando sentados atrás de um volante. O que diferencia afinal os condutores é a sensibilidade, é a gentileza e as atitudes que devem tomar diante dos riscos potenciais. Os condutores de comportamento seguro são capazes de prever que as situações adversas têm origem numa cochilada, numa pequena distração, na embriaguez, nos defeitos mecânicos, no ofuscamento ocasionado pelo sol ou pela luz intensa dos veículos em sentido contrário e que por tanto pouco ou nada se pode esperar de uma pessoa em tais condições. Não é possível suspeitar se irá tomar alguma providência para evitar uma colisão e será necessário que o condutor que se julga certo aja imediatamente, antes que os conflitos assumam características de inevitáveis. A maioria dos acidentes têm origem no fato de muitos condutores confiarem demais nas providências que não são tomadas pelos condutores errados e porque os condutores que se julgam certos apenas passam a agir quando o acidente não é mais evitável.
O que se verifica nos acidentes é justamente a não observância do óbvio ou da desconsideração por completo do óbvio. O massacre brasileiro está associado com a surpreendente indiferença da sociedade com as vítimas das estradas e cidades e está, sobretudo relacionado a inexperiência e a pouca sensatez de muitos condutores.
Diferentes sinais permitem saber o que os outros condutores irão fazer. Assim podem-se evitar surpresas e reduzir os riscos no trânsito, se prestarmos mais atenção à nossa volta.
Por tanto condutor, comunique suas intenções no trânsito, revele com antecedência de aproximadamente 30 metros, o que pretende fazer, a fim de facilitar a circulação das demais pessoas e assim evitar conflitos, tipo dar o sinal quase no mesmo momento em que vai dobrar numa esquina qualquer, somente para justificar-se e diminuir sua culpa de por em risco a vida de pedestres ao não fazê-lo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Papel de Cada um de nós no Trânsito


Por Gabriela Gonchoroski*


O SINDIMOTO/RS representa o motociclista profissional, no âmbito coletivo da categoria e em ações de representação sindical frente às negociações salariais e demais demandas da categoria profissional; ainda assim nos últimos anos tem tomado a linha de frente no combate a violência que tem tomado conta das nossas ruas.
Somos cada um de nós participes do trânsito e dos problemas que ele representa. Desta forma é correto afirmar que somos também parte importante da solução destes problemas.
A postura que adotamos ao transitar pelas ruas e avenidas das nossas cidades é o ponto de partida para amenizar a violência desenfreada que assola nossa sociedade. Estamos certos de que nenhum de nós sai de casa com a intenção de se envolver num acidente de trânsito, ou até mesmo de causar o transtorno que se transforma em congestionamento em alguns minutos. Porém ainda assim quando saímos de casa não nos empenhamos em manter uma postura segura ao longo do dia, enquanto pedestres acabamos atravessando fora das faixas de segurança, como motoristas avançamos ao verificar que o sinal tornou-se amarelo, enquanto motociclistas nos deixamos levar pela facilidade de deslocamento e nos utilizamos do corredor para chegar mais rápido em nossos destinos.
Estas atitudes impensadas, ou até mesmo arraigadas em nosso comportamento, acabam gerando situações de riscos cotidianos, que em muitos casos tornam-se tragédias anunciadas.
Pensando nestes perfis comportamentais o SINDIMOTO está empenhado num projeto amplo de conscientização e treinamento dos motociclistas recém habilitados, e motociclistas profissionais. Além desta capacitação temos instrutores habilitados a trabalhar com grupos escolares em palestras direcionadas aos jovens do ensino médio, formando desta maneira uma corrente comportamental positiva.
Interessados a participar do curso de pilotagem defensiva, ou formar grupos para a palestra de jovens poderão obter maiores informações no telefone 51.33220909 ou e-mail sindimoto@sindimoto.com.br.
Todas as quartas quartas-feiras do mês, o Sindimoto participará deste portal, postando conteúdo voltado aos motociclistas, tais como dicas de pilotagem, legislação de trânsito e trabalhistas. Teremos prazer em responder suas dúvidas, Entre em contato conosco.

*Diretora Sindimoto RS
Acadêmica em Ciência Política
Integrante do Comitê Estadual pela Mobilização da Segurança no Trânsito

Bem-vindo SINDIMOTO

É com satisfação que apresentamos mais um colaborador para postar em nosso blog. Trata-se do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SINDIMOTO. As postagens serão todas as quartas quartas-feiras de cada mês. Assim, esperamos atender aos profissionais desta área que a muito tempo clamam por educação no trânsito e informações sobre este veículo. Boa leitura a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Entendimento Adequado


A maior parte dos acidentes, acontecem nos cruzamentos por falta de cuidado dos condutores que utilizam as vias. Os motoristas que trafegam nas “preferenciais”, devem ser prudentes e defensivos nos cruzamentos e dirigir com velocidade moderada (baixa velocidade), porque o campo de visão nestes locais não é bom. As construções existentes nas imediações reduzem o campo de visão. Os condutores ignoram completamente as recomendações do artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB: “O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”, ou talvez porque considerem que ele não valha para condutores das vias “secundárias”. Este mau entendimento ou esta má introjeção da via preferencial faz com que muitos condutores dirijam nas “preferenciais” como se elas não apresentassem cruzamentos ou como se possuíssem as características de verdadeiras autoestradas.

Dificilmente vemos completa inocência dos condutores das vias arteriais (preferenciais) nas colisões de cruzamento. Estas colisões podem ser evitadas com a maior facilidade, mas para tanto é necessário que os condutores tenham um entendimento adequado sobre as vias preferenciais e que o ato de dirigir seja efetuado em consonância com o que estabelece o artigo acima citado.
Estudos recentes apontam para a verdadeira e talvez a principal causa dos acidentes de cruzamento: Se referimos às situações individuais de acidente, o condutor não prioritário (aquele que está na rua “secundária”), ao efetuar erradamente a travessia de um cruzamento, raramente pode realizar uma manobra de evitar tal situação (em apenas 14% dos casos), em decorrência da percepção tardia da situação que ele acaba de criar. Somente o condutor prioritário estaria apto a realizar uma manobra para evitar este acidente (em 50% dos casos, se o obstáculo vier da direita e em 25% dos casos se ele vier da esquerda), mas desenvolvendo um forte sentimento prioritário (vantagem de passar primeiro) e apoiado numa confiança excessiva nas regras da prioridade, ele se dá conta tarde demais do condutor que procede da via transversal.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ter Seguro, Não é Um Risco?


Alguns aspectos podem ser vistos como um complicador para o trânsito. O significado que o seguro de automóvel emite, é um deles, por exemplo. O seguro de automóveis contribui para adormecer a consciência do perigo; atenua a não responsabilização das ações do condutor ao volante e, ao mesmo tempo, negligencia nos preparativos para uma melhor formação. As seguradoras, portanto, emitem mensagens paradoxais ou duplas mensagens; enquanto vendem tranqüilidade, também vendem problemas para aqueles que acham que possuindo seguro de automóvel, podem arriscar-se no trânsito. Dessa forma, não é de estranhar que o seguro tenha sido proibido, em outras épocas, em algumas partes do mundo, pelo fato de ser visto como motivador de imprudências e estimulador de crimes na condução de veículos.

Existem duas razões pelas quais uma pessoa pode acidentar-se: por não saber dirigir (diria melhor, por não saber frear) ou pelo desejo camuflado de autodestruição.

Os condutores têm frequentemente acidentes não porque sejam incapazes para dirigir prudentemente, mas porque escolhem não fazê-lo prudentemente.

Os trechos da rodovia que apresentam perigos estão sinalizados; os acidentes e as colisões resultam da não leitura da rodovia ou do não acatamento das mensagens que a sinalização transmite.

O condutor defensivo pressente quando está em trajetória de acidente e abre mão imediatamente de seus direitos, para evitar a colisão.

Os acidentes têm muito a ver com a tolerância dos riscos ou com a aceitação dos riscos.

A condução de um veículo é antes de tudo uma tarefa perceptiva.

O desconhecimento das normas de circulação é um grande fator de acidentes.

Muitos acidentes são frutos da incivilidade dos condutores.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Trânsito: Uma Questão de Cidadania

Por Eduardo de Souza*

A cena é corriqueira, típica de qualquer centro urbano. Qualquer um pode observá-la facilmente: Um motociclista apressado encurta o seu trajeto fazendo uso da calçada. Não muito distante dali, como um ousado desbravador, um pedestre atravessa a rua entre os veículos. Ele quase é atropelado por um automóvel cujo condutor fala ao celular distraidamente... Mas o que essas pessoas têm em comum? O que há de tão peculiar nesses personagens imaginários? A resposta é simples: Comportamento egocêntrico.

Há uma flagrante cultura de desrespeito às leis em nosso país. No trânsito não é diferente. Aliás, por intermédio dele, pode-se ter uma clara idéia a respeito da nossa noção de cidadania. Como sociedade, de forma geral, temos uma grande dificuldade em lidar com a coletividade. O espaço público é sempre considerado imprevisível e desafiador. Ao fechar a porta de casa, deveríamos deixar do lado de dentro o pensamento individualista e as prerrogativas privilegiadas e retomá-las quando retornássemos da rua. No entanto, o que normalmente ocorre é o contrário, fazemos da rua uma extensão da nossa casa.
O esforço legal é a forma mais rápida de “sensibilizar” os condutores. É sabido que a fiscalização ostensiva certamente inibe muitas práticas delituosas. Ocorre que o número de agentes ainda não é suficiente para atender as demandas da nossa cidade. Uma das razões pelas quais as pessoas agem sem respeitar às leis de trânsito é a provável possibilidade de não serem autuadas. Apenas 10% dos condutores de Porto Alegre já foram autuados. Sim, conforme dados estatísticos oficiais, os infratores do trânsito da nossa cidade são minoria. No entanto, é uma minoria suficiente para causar grandes problemas à circulação viária. Isso sem falar daqueles indivíduos que, a despeito de cometerem infrações reincidentemente, nunca foram flagrados.

Não se pode pensar em quebrar paradigmas inerentes ao comportamento no trânsito sem que haja um trabalho intensificado na esfera da educação. Trata-se de um desafio cujo resultado vem a médio ou longo prazo e de difícil mensuração. É por intermédio da educação que as pessoas tomam consciência da necessidade de haver regras que regulem o comportamento individual nos espaços coletivos, bem como da premência de se multiplicar saberes que preconizem uma cultura de paz no trânsito.

*Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte da Equipe de Educação para Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação - EPTC.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tempo de Reação

Frequentemente invocamos a má sorte do condutor, o destino e o caráter inevitável do acontecimento para justificar os acidentes. As estatísticas, porém, referem que apenas 10% dos acidentes podem ser atribuídos à fatalidade e os restantes 90% devem ser atribuídos aos erros humanos, seja porque o condutor o condutor não faz uma apreciação bem feita da situação, seja porque apresentou uma reação inadequada às circunstâncias ou, simplesmente, porque faltou cortesia e sensibilidade. Geralmente os três elementos estão associados.
A análise da maioria dos acidentes permite concluir que a colisão poderias ter sido perfeitamente evitada, tomemos por exemplo, um veículo em alta velocidade que freia bruscamente, se o condutor tivesse apresentado reações e procedimentos diferentes, se tivesse agido antes de o problema ficar grave, se tivesse freado mais suavemente e evitado o bloqueio das rodas (isso é fácil de constatar porque durante o bloqueio o automóvel deixa um rastro de borracha no asfalto), se tivesse, enfim, realizado uma postura defensiva em tempo hábil. Com o atraso nas decisões, o condutor passa a exigir do veículo comportamento impossível de ser alcançado, o de ser imobilizado, por exemplo, em 50 metros quando está animado de energia cinética (energia de movimento) que somente poderá ser contido em 100 metros).
Tempo mínimo para soltar o acelerados e acionar os freios.
Reação: 1 segundo após a percepção.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Prioridade


Se um condutor perceber, pelos espelhos retrovisores, que um veículo de urgência o está seguindo com as luzes e a sirene acionados, deverá dirigir-se imediatamente para o acostamento e parar se necessário. Em virtude da missão que este veículo tem a desempenhar, o artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá:
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou;
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação.
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita.
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.) assegura-lhe a prioridade de passagem e livre circulação, estacionamento e parada. O dicionário Aurélio, entre os muitos significados que atribui ao adjetivo livre, inclui “sem obstáculos ou proibições”, podendo dessa forma, deduzir-se que os veículos de urgência são livres para dirigir até na contra mão. No mesmo artigo, item 7, letra “d”, porém adverte que “a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança obedecidas as demais normas deste Código”.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nunca Tranque o Cruzamento


O condutor do veículo número 1, ao perceber que os veículos que estão colocados à sua frente, embora tenha o sinal verde a seu favor não deve entrar no cruzamento, porque, na troca de sinal, impedirá a circulação dos veículos e dos pedestres que receberam autorização para passar. Muitos engarrafamentos surgem da obstrução da pista por ocasião da troca de sinal. A fim de evitar engarrafamentos, não obstrua os cruzamentos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Álcool

Algumas razões por que o álcool aumenta as probabilidades de acidentes:

a) o condutor ignora ou não se dá conta dos perigos;
subestima as dificuldades e os riscos;

b) passa a perceber os perigos tarde demais;

c) perde a noção da distância e da velocidade;

d) desconhece que o álcool dissolve as normas impostas pela sociedade (o superego) e afrouxa as inibições e passa a fazer coisas que normalmente não faria (geralmente sente-se invulnerável e assume riscos que não assumiria em tempos normais);

e) ignora que o álcool deixa a falsa impressão de que dirija melhor embriagado.

Campo de visão normal.


O condutor alcoolizado passa a ter uma visão afunilada e não percebe os estímulos que se produzem nas laterais.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Comportamento Responsável no Trânsito


Por Luciana Pereira da Silva*

Falar sobre comportamento responsável no trânsito não é difícil, pois diante de tudo que lemos e vemos todos os dias nos jornais e telejornais, não há como não pensar em outra coisa senão na falta de responsabilidade de algumas pessoas no trânsito. Mas como falar sobre responsabilidade se, na maioria das vezes, as pessoas não conseguem assumir ou enxergar seus próprios “deslizes” no trânsito.

Este artigo nasceu a partir de uma experiência vivenciada no espaço escolar. Estávamos eu e meu colega Rafael divulgando o 4º Prêmio EPTC de Educação para o Trânsito nas escolas, quando numa delas encontramos uma pessoa que gentilmente nos recebeu e disse estar muito contente com a nossa iniciativa. Disse ainda que atitudes como a nossa certamente farão a diferença no futuro. Até aí tudo bem, pois estávamos sendo muito elogiados, porém a situação começou a mudar de figura quando, dada a circunstância de estar diante de dois agentes de fiscalização, essa pessoa fez a inevitável pergunta: “Me diz uma coisa, vocês podem multar uma pessoa sem abordá-la? Pergunto isso a vocês porque levei uma multa e tenho certeza que não cometi a infração (dirigir e falar ao celular), mas como não fui abordada não sei como me defender”. Então eu e meu colega, pacientemente, explicamos todo o processo de verificação da infração e dos procedimentos que devemos adotar quando estamos nas ruas fiscalizando. Não ficando satisfeita com a nossa explicação, para aquele tipo de questionamento, eis que a pessoa nos fez outra pergunta: “E como vocês podem notificar um veículo por estar com placa ilegível sem pará-lo?” “É que eu também recebi uma multa por esse motivo (risos), e não consegui entender como vocês conseguiram enxergar e ao mesmo tempo notificar por estar com a placa ilegível”. Novamente explicamos como se dá o procedimento padrão.

Enfim, fomos questionados, sem exagero, por mais uma ou duas notificações que essa pessoa recebeu. Quando eu resolvi questioná-la sobre seu comportamento nada seguro e responsável no trânsito, cessaram as perguntas. Perguntei a ela se sinceramente achava que todas as notificações eram injustas. Momento de silêncio. Fiz questão de inverter os papéis dessa história, de vítima dos agentes a pessoa passou a ser protagonista de comportamento de risco, para ela e para os que estavam a sua volta.

Será que ela entendeu? Espero que sim, pois esse é o nosso objetivo enquanto agentes e educadores, quebrar paradigmas já estabelecidos, desacomodar aqueles que se acham donos do saber absoluto. O conhecimento e o saber não são absolutos, estamos em constante processo de mudança, por isso devemos sempre pensar e repensar nosso comportamento, para que num futuro bem próximo sejamos, quem sabe, totalmente responsáveis pelas nossas atitudes no trânsito. Fica então o convite ao debate.

*Agente de Fiscalização de Trânsito - Equipe de Educação para o Trânsito - EPTC

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Buzina

No perímetro urbano é apenas permitido usar o sinal sonoro (buzina) para as advertências necessárias, a fim de evitar acidentes, sendo vedado, portanto, fazê-lo para chamar alguém, comemorar acontecimentos felizes ou mesmo festejar vitórias. Fora das áreas urbanas, poderá fazê-lo quando for conveniente advertir outro condutor, com o propósito de ultrapassá-lo, embora o mais eficaz seria fazê-lo através das luzes do veículo.

É proibido acionar buzina ou sinal sonoro: no período compreendido entre 22 horas e 6 horas e em locais onde haja sinalização proibindo o uso deste tipo de sinal.
No Código de Trânsito Brasileiro, o artigo 227 é descrito da seguinte maneira:

Art. 227. Usar buzina:

I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;

II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;

III - entre as vinte e duas e às seis horas;

IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;

V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo CONTRAN:

Infração - leve;

Penalidade - multa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mais Atenção !!!

Um condutor que dirigir desatento, a 110 km/h, estará batendo em um obstáculo a 100 metros em apenas 3,27 segundos. Como vimos em postagens anteriores, a distração e a queda de vigilância são, frequentemente , fatores de acidentes: os condutores passam a perceber os obstáculos tarde demais, quando não há mais espaço suficiente para evitar a colisão.

A condução segura está alicerçada sobre os seguintes princípios:

- condutor em boa forma física e mental (sensibilidade, ausência de álcool - pois ele reduz a sensibilidade e embrutece as pessoas), boa saúde e descansado;

- veículo em bom estado (pneus, freios e faróis) e cinto afivelado, para evitar traumatismo nos acidentes.

- domínio da velocidade: o condutor deve ser senhor da velocidade, o veículo atende e para quando o condutor quiser (distância de parada, força centrífuga);

- se ocorrer neblina densa ou a participação intensa de pedestres na rodovia, a velocidade indicada pela sinalização não poderá ser aplicada, devendo o condutor adequá-la às situações do momento;

- cada um no seu lugar, cada um na sua vez (ordem e respeito, é a sua vez, é a minha vez);

- não surpreender os outros (ver e ser visto pelos outros no momento certo e ter boa capacidade para perceber as intenções e as atitudes dos demais condutores).

Lembre-se sempre: o uso obrigatório dos faróis nos dias de chuva ou neblina não melhora em nada seu campo de visão. O objetivo é única e exclusivamente facilitar o processo de ser mais facilmente visto pelos demais condutores.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cuidado com as Lombadas!


O que se pretende conseguir com as lombadas ou quebra molas, é que o condutor mantenha, nas imediações desses locais, a velocidade aproximada de 30 Km/h, em virtude dos grandes riscos que eles oferecem para a circulação segura. Difícil é para o condutor contemporizar velocidade com segurança: Existem locais em que parece ridículo dirigir a 50 Km/h e há locais em que dirigir a 50 Km/h representa riscos potenciais elevados, como por exemplo, diante de uma escola, asilo, hospitais, etc.
Outro item que deve ser levado em consideração é a forma de como passar pelas lombadas. Não tomando certos cuidados, pode acarretar danos para o veículo. Muitos condutores têm o hábito de atravessar lombadas de lado, com uma roda de cada vez. Isso faz com que os movimentos do carro gerem forças laterais na movimentação dos componentes da suspensão, ocasionando folgas excessivas, ruídos, empenamentos e até mesmo o travamento total deles. Os condutores devem sempre passar pelas lombadas com o veículo de frente. As rodas dianteiras devem estar alinhadas e atravessar o obstáculo simultaneamente, o mesmo acontecendo com as traseiras. Para identificar a presença de lombadas, alguns metros antes e no próprio local existem placas de sinalização que indicam a existência das mesmas, que é representado como mostra a figura abaixo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Freio Antilock Braking System


A principal vantagem do freio ABS (Antilock Braking System) é que possibilita a manutenção do controle do veículo, apesar de freada brusca, tendo em vista que os sensores de rotação verificam a cada fração de segundos se ocorre o travamento das rodas. Se isso vem a acontecer, pelo fato de o condutor ter “pisado demasiado fundo”, o sistema libera automaticamente as rodas e passa a freá-las na medida certa, à revelia do condutor, evitando, desta forma, o travamento das rodas. Trata-se da melhor maneira de frear um veículo, porque com as rodas girando, o condutor pode direcioná-lo para onde bem lhe convir, para evitar a colisão.

Mas para que o freio ABS funcione perfeitamente, alguns cuidados são necessários:

-- Deve ser feita periodicamente a regulagem dos freios, mantendo o pedal sempre acima da metade da distância entre ele e o chão do veículo.


-- Periodicamente também deve ser feita a regulagem do cabo tensor do freio estacionário.


-- Puxe a alavanca do freio estacionário sem forçar além da necessidade.


-- Deve ser feita a sangria para eliminar as bolhas que impedem o correto funcionamento da frenagem.


-- O fluido de freio deve ser trocado conforme a recomendação do fabricante.


-- O fluido também deve ser trocado periodicamente porque pode ser contaminado com água.


-- Para obter maior vida útil dos freios, deve-se manter velocidade constante e frear suavemente.


-- Quando, ao pisar no freio, for provocado um ruído semelhante ao atrito de metais, deve-se providenciar uma revisão das pastilhas e dos discos.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Consciência no Trânsito

Por Mary Estela Gonçalves Viana*

No trânsito, em primeiro lugar, somos todos pedestres. Embora esse espaço seja um sistema complexo que apresenta diversos protagonistas, ao fazermos nossos deslocamentos devemos priorizar o “caminhante”. A cultura do automóvel é muito forte em nossa sociedade e a valorização de “ter um carro” é premente para a maioria das pessoas.

A idéia que surge imediatamente ao se falar em trânsito é a de máquinas disputando os espaços nas vias. Mas quem as dirige? Precisamos começar a falar e a pensar em trânsito como responsabilidade e conseqüência da conduta humana. O comportamento das pessoas quando dividem os espaços públicos é, na maioria das vezes, egoísta e competitivo, isso acontece em razão de uma lógica consumista e da valorização demasiada do automóvel como instrumento de demonstração de “status”. A prática da empatia pode ser um antídoto para melhorar o convívio social nos deslocamentos. A solidariedade, o respeito, a gentileza, a educação e a responsabilidade devem fazer parte do nosso dia a dia ao transitarmos pela cidade. Precisamos urgentemente transformar o nosso trânsito para que ele não ceife mais vidas! Precisamos urgentemente tornar o nosso trânsito mais humano! Como dizia Charlie Chaplin “Mais que de máquinas, precisamos de humanidade”.

Por isso nos nossos deslocamentos são necessários alguns cuidados para que possamos reduzir os acidentes.

Por exemplo, com as crianças:

A criança com idade inferior a dez anos sempre deve utilizar o banco traseiro do veículo, com o dispositivo de retenção adequado a sua idade:

De 0 a 1 ano de idade, usa-se o dispositivo de retenção “bebê-conforto”. Lembrando que ele deve ser voltado para o vidro traseiro e preso pelo cinto de segurança.

De 1 a 4 anos, obrigatoriamente, a criança deve utilizar a cadeirinha, presa com o cinto de segurança, conforme a orientação do manual do equipamento.

De 4 a 7 anos e meio, poderá ser usado o assento de elevação para ajustar o uso do cinto ao corpo da criança.

A partir de 7 anos e meio, deverá ser utilizado o cinto de segurança.

Conforme a Deliberação nº 100 do CONTRAN, o transporte de criança com idade inferior a dez anos poderá, excepcionalmente, ser realizado no banco dianteiro do veículo, sempre com o devido dispositivo de segurança:

I - quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;

II - quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro;

III - quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de segurança sub-abdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.

Com os pedestres:

Mantenha atenção constante;

Sempre que possível ande na calçada;

Ver e ser visto pelo motorista reduz o risco de atropelamentos;

Na travessia aguarde na calçada, olhe para os dois lados, atravesse sempre que possível na faixa de pedestre, utilize o Novo Sinal nas faixas de pedestres não semaforizadas, evite atravessar nas curvas e entre veículos, atravesse sempre em linha reta.

Pedestre, seja responsável, o sinal também vale para você.

Se a criança for pequena ao andar pela rua, pegue-a pelo pulso será mais difícil para ela escapar da mão.

Na neblina ou cerração:

Atenção redobrada à circulação (pedestres, ciclistas e outros veículos);
Manter a luz de posição (o primeiro modo de iluminação dos veículos) ou faróis ligados;
Trafegar em velocidade moderada;
Manter distância segura do veículo que está à frente;
Sinalizar todo e qualquer movimento com antecedência;
Cuidado nas ultrapassagens, conversões e retornos necessários;
Acionar palhetas do pára-brisa se o mesmo estiver úmido;
Os motociclistas devem manter as viseiras de seus capacetes ou óculos de proteção limpos;
Se a visibilidade estiver muito prejudicada, aguardar a redução da neblina.

Para motoristas:

Todo condutor de veículo tem por obrigação estar em dia com a manutenção do seu veículo por isso é importante fazer uma revisão diária nas condições do mesmo com base no artigo Art. 27 Lei 9503/97. “Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino”.

Para fazer uma revisão básica basta seguir o GALOPE.

Quanto custa para fazer esta revisão diária?

Apenas alguns minutos que podem fazer a diferença para sua segurança ou para aqueles infratores de plantão economia no bolso.

G - combustível (a falta dele gera infração de natureza média valor Art.180 R$85,13)

A - água (Sistema de arrefecimento e lavador do limpador de para brisa Art.230IX R$127,69), garante uma longevidade do seu motor.

L - luzes (sistema de iluminação dialoga com os outros e painel do veículo que dialoga com você Art.230IX R$127,69), garante uma melhor comunicação entre os demais usuários da via.

O - óleo (motor, caixa, dir. hidráulica, fluido de freio), garante uma longevidade ao coração de seu veículo, o óleo de motor deve ser verificado no mínimo uma vez por semana e o fluído de freio que deveria ser trocado uma vez ao ano.

P - Pneus (inclusive o estepe) o único ponto de contato com o solo e estando bem calibrado vai ter uma maior durabilidade, economia de combustível e um melhor atrito com o solo e não esquecendo sempre de calibrar o estepe.
(Art.230IX R$127,69)

E - equipamentos obrigatórios conforme resolução 14/98 CONTRAN (macaco, triângulo, chave de rodas Art.230IX R$127,69)

Lembre-se: Sua segurança vale ouro.

*Agente de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cruzamentos não Sinalizados


Nos cruzamentos não sinalizados, o artigo 29, III, letra C, do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que terá prioridade de passagem “o que vier pela direita do condutor”. Na presente situação, o veículo número um tem prioridade de passagem. Através da determinação do artigo citado, fica claro que a preferência não é do veículo de maior peso, da rua mais larga ou de maior movimento. Contudo, se o condutor do veículo número um tiver bons conhecimentos de direção defensiva ou preventiva, embora saiba que tem a vantagem da preferência, mostrar-se-á extremamente cauteloso e atento com relação ao comportamento do veículo número dois. Vale a regra, mas mais vale a efetiva parada do outro veículo. Se o condutor prioritário perceber que o veículo não prioritário não está reduzindo a velocidade, deverá abrir mão imediatamente do direito da preferência, para evitar a colisão; quanto maior for a demora, maiores serão as lesões corporais e os danos materiais causados. Dificilmente um condutor de automóvel não prioritário escaparia com vida ou sem lesões graves, se num cruzamento colidisse a 50 ou 60 km/h contra um ônibus ou caminhão, sem o uso do cinto de segurança. Se viesse a colidir nas rodas, estaria como se batendo contra um rochedo e teria fratura de costelas e amassamento do tórax. Se viesse a colidir no vão existente entre as rodas dianteiras e traseiras, com cinto ou sem cinto de segurança, teria a cabeça triturada ou, na pior das hipóteses, decepada. No trânsito, morre-se fácil e rapidamente.

O Eng. David Duarte Lima, PhD em Segurança de Trânsito, aponta que, em 60% das colisões, a velocidade é inferior a 50 km/h. A força do impacto de uma colisão a 50 Km/h corresponde 35 vezes ao peso da pessoa. Se uma pessoa pesa 75 quilos, a força do impacto será de 2.600 quilos. É óbvio que a pessoa não conseguirá suportar todo esse peso. É o cinto de segurança que faz esse trabalho. Sem o cinto, são conhecidas mortes em colisões a partir de 20 Km/h.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência


Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Início da Proibição


As placas que proíbem estacionar (ou parar e estacionar) geram, frequentemente, confusão no que diz respeito ao local onde inicia a proibição, se antes ou depois da placa. Embora pareça um problema um tanto complicado, a solução é simples: a proibição inicia a partir do local onde a placa está colocada. A figura acima facilita a compreensão da dificuldade que está sendo apresentada: o veículo azul está corretamente estacionado, enquanto que o veículo vermelho está mal estacionado. Caminhão e ônibus no entanto deverão ter o cuidado de não tapar as placas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.